Hogwarts
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Mensagem por Admin Sex Mar 06, 2015 11:50 pm

♔ nome completo;; Jynx Lofrev Valchard
idade;; 11 invernos
♔ escola mágica;; Hogwarts
♔ nacionalidade;; Romênia
♔ reside em;; Londres
♔ ascendência;; Britânicos, egípcios e romenos
♔ sangue;; Mestiço, nascida trouxa
♔ profissão;; Projeto de Estudante


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♔ casa;; Grifinória
♔ ano escolar;; 1º ano
♔ cargo;; -x-
♔ dom;; -x-
♔ patrono;; -x-
♔ amortentia;; Sapos de chocolate
♔ bicho-papão; O nada
♔ varinha;; Salgueiro, 30 cm, inflexível, Escama de Quimera. Possui detalhes de fios azuis e negros que se entrelaçam abstratamente
♔ mascote;; Pussy, uma gata vira-lata de pelagem rubra
♔ quadribol;; -x-
♔ objeto mágico;; -x-


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♔ personalidade;;
♔ gostos;; Filmes, varinha de alcaçuz, seriados de tv,  pirulito de menta, festas, vendas e pegadinhas
♔ desgostos;; Fumar, rotina pacata, gente idiota, pessoas falsas, mimadas, muito calor, muito tédio
♔ manias;; Mordiscar as unhas e olhar fixamente para elas, morder o interior das bochechas, cravar as unhas na mão quando estar com raiva, criar confusão quando quer extravasar e rir ao ficar nervosa, descontroladamente
♔ medos;; Anatidaefobia, medo de ser abandonada
♔ sonhos;; Integrar a igualdade no Mundo Bruxo
♔ desejos;; Viajar o mundo, estudando as criaturas mágicas e aperfeiçoando as trocas
♔ segredos;; -x-
♔ talentos;; Embora tenha voz afinada, nem se atreve a cantar. Toca instrumentos clássicos, tais como piano, violoncelo e violino. Tem perícia com adagas, praticando com seu pai desde cedo, assim como tiro ao alvo e uma voz de comando perfeita para dissuadir as pessoas em suas vendas
♔ fixação;; Livros, música, fogos de artifício, desenhos animados, doces e pegadinhas
♔ inimigos;; Nenhum, acho fichaaaaaaaaaaaaaaaaaaa 1457462837
♔ bff's;; Eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também


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♔ face Claim;; Chlöe Grace Moretz
♔ olhos;; Íris de um azulados, com toques corriqueiros de verde, intenso que relembra bastante as nuvens tempestuosas em tempos difíceis, tais como a obscuridade do mar
♔ cabelos;; Naturalmente loiros, adotam a cor negra devido ao corandio
♔ peso e altura;; 53 kg, 1,66
♔ estatura;; Esbelta
♔ marcas;; Uma cicatriz nodosa no pescoço, que por ter sofrido as ações da queloide, adquiriu formato de uma Triskle, símbolo celta, significa equilíbrio, controle e emoção, mas é acobertado pelas madeixas louras.


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♔ É descendente de Vlad Dracul, rei da Roménia que inspirou o conto Drácula
♔ Possui TOC, apesar de não ligar para isso
♔ Suas inspirações de vida são os inventores da Gemialidades Weasley
♔ Embora seja mandona e supostamente comportada para os docentes, nunca perde uma festa
♔ Nunca anda sem doce no bolso, podendo entrar em pânico se esquecer

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Mensagem por Admin Dom Mar 08, 2015 7:54 pm

Um único feixe de luz trespassava a cortina que recobria parte da cama de donzel, em um suspiro lamurioso, me ergui. Olhei vagamente para o artefato trouxa sobre o criado-mudo, estava atrasada. Miseravelmente atrasada. Pulei da cama em um único impulso, a roupa já sendo colocada durante todo o processo de pentear o cabelo e escovar os dentes. Cinco minutos, era um record.

Corri em desespero, tropeçando aqui e acolá pelas escadarias, esbarrando contra alunos e alguns professores. Meu coração estava na mão, justo na primeira aula eu tinha que atrasar, maravilha. Minhas passadas se tornaram sonoras, fazendo com que as pessoas parassem para me olhar. Quando enfim, cheguei as masmorras, a porta da sala estava para se fechar. Comprimi os ombros, esgueirando-me por um milésimo de segundo, entrei. A professora pareceu não me ver, já que sentei justo na primeira carteira.

Estava respirando de forma ruidosa enquanto Alexia falava, prestei atenção enquanto tentava regularizar minhas baforadas. Tentei, mas quando percebi que a professora seria quase uma ditadora, voltei a soltar ruídos ao respirar, mas logo sorri. Era apenas um meio de colocar ordem na turma. Mergulhei a mão dentro da bolsa transversal de couro, regressando com um livro grosso em conjunto de um caderno já gasto, onde sua capa constitua-se em amassados e folhas parcialmente amareladas.

Quando a senhorita Watsgrint nos deu uma folga em meio a sua escrita no quadro, virei para o lado. E com os olhos arregalados, me deparei com Dakota Françoá. A mesma garota da aula de Feitiços que tivemos ontem, é muita coincidência. Forcei um sorriso simpático, sendo retribuída da mesma forma, seus dentes brancos pareciam reluzir no ato. Os archotes flamulando no ar, deixando os cabelos ruivos da garota, ainda mais em ênfase.

"Que engraçado, nós duas de novo." Mantinha o sorriso, parecia que a ruiva estava realmente entusiasmada. Me senti maldosa, por pouco tempo, até perceber que realmente era engraçado. Não que fosse impossível, já que ela também é Grifinória, mas sim o fato de sentarmos no mesmo local. Juntas.

"É, claro." Respondei, tornando a concentrar no quadro. Ja havia copiado tudo o que a professora tinha escrito, acrescentando algo aqui e ali, tudo baseado no ensinamento.

Se saber conjurar um feitiço é uma arte então, logicamente, o preparo de poções é também uma arte. Incrivelmente as poções sobrevivem até hoje na sociedade bruxa, e eu lhes pergunto, necessidade ou obrigação? A necessidade das poções as torna muito obrigatórias, a sociedade bruxa as trata como objeto de valor, justamente por precisarem delas, ao contrário as descartariam, julgando-as inúteis, dispensáveis.

O bom entendimento da arte das poções é sempre satisfatório, veja bem. A chamada "Química Trouxa" é, na verdade, apenas a ligação de bases da arte contemplada em nosso mundo. Resumidamente, este ano pretendo lhes ensinar e introduzir a esse mundo que nos fascina constantemente, seja em casos extremos ou até nos mais simplórios

A professora começou a falar, enquanto isto, recolhi meu material que parecia ter vida, pois estava se espalhando pela bancada.
"As poções tem seus indícios desde a era pré-histórica, onde para se preparar uma era necessário o uso de magia Wicca, que era manuseada apenas, em sua maioria, por bruxos das trevas." Falou e em seguida respirou, olhou para o armário no canto da sala, ele estava imundo por fora. Se aproximou dele e tocou-lhe vendo a poeira sair. "O objetivo desses bruxos era levar a magia mais adiante com seus interesses próprios, tentando se apoderar do conhecimento mágico na época, que era restrito a todos."

Sem me importar que talvez fosse ser repreendida, ergui a mão, esperando o encerro da explicação. A mulher me olhou, engoli em seco e perguntei;
"Se era algo ruim antigamente, como que foi se ampliando, sabe? Virou algo bom? Hoje em dia temos aulas disso, demorou muito essa expansão? E como foi? Algum bruxo das trevas se tornou bonzinho e nos ajudou?" Não parei de falar, o que fez alguns alunos me olharem de esguelha, todos contrariados pela comunicação, que para eles era desnecessária. Mordi o lábio inferior, sempre acontecia isso, em todos os locais. A professora, diferente dos alunos, pareceu feliz com a pergunta. Esperei por sua resposta, que veio logo após. Retornei a me concentrar no quadro, deixando a aula retomar o ritmo anterior.

Copiei os mandamentos, formando letras quase garrafais por querer escrever mais rápido do que o normal, depois teria que passar a limpo. Suspirei, estava eufórica. Para uma nascida trouxa, formular poções era algo indescritível, apesar de ter passado horas e mais horas lendo cada livro repassado para os alunos.

"Hoje, a poção será a mais simples! Assim que terminarem de copiar, alunos" Falou olhando-nos em silencio "Peguem os ingredientes no armário " Ditou, apontando para o armário no fim da sala e em seguida abaixou a mão. — "E realizem a poção."

Como já havia copiado, fui a primeira a me erguer da cadeira e correr para o armário, pegando todo o necessário, contudo, fiquei em dúvida algumas vezes sobre qual material pegar. Olhando sem que a professora notasse, ou foi o que eu tentei, para o quadro onde estava a lista. Após me lembrar, capturei o que precisaria e rumei para o meu lugar novamente.

Separei os 6 dentes de cobra, 4 lesmas chifrudas e os 2 espinhos de porco-espinho, colocando-os enfukeuradamente

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Mensagem por Admin Seg Mar 09, 2015 1:25 am

Dados do Jogador

Nome: Roberta Alves.
Idade: 14 years.
Entra no RPG com que frequência?
Todos os dias, independente de estar pelo computador ou não, logo pelo celular.
Qual a sua casa de coração?
Grifinória.

Questionário

1) Qual a função de um monitor?
Colocar ordem nos respectivos membros de sua casa, assim como auxiliar os professores em suas questões quanto a ordem e o funcionamento de Hogwarts. Em suma; deve zelar e cuidar de seus colegas de casa.

2) Se um Trasgo entrasse na escola o que um monitor faria?
Reuniria todos os alunos na Comunal, resguardando-os, preferencialmente os mais novos que não conhecem bem o castelo. Quando a maior parte estivesse em segurança, procuraria e veria se mais alguém está perdido, e iria atrás destes para protegê-los. Esse é o dever de um Monitor, proteger, zelar e ajudar aqueles que necessitam de ajuda, não só de suas casas, mas em maior ênfase os Grifinórios, que é a minha Casa.

3) Qual a sua maior qualidade?
Talvez, a perseverança. Dificilmente desisto de algo, indo até o fim quando se é possível, independente do que é necessário, posso me arriscar, mas irei conquistar o meu objetivo. Não desisto.

4- Qual o seu principal defeito?
A confiança excessiva, um defeito que não me orgulho. Sempre acho que estou apta para fazer algo, que posso ir lá e conseguir tudo o que quero, mesmo que isto esteja muito longe de acontecer. Por exemplo agora, sonho em ser uma Monitora e sei que vou ganhar, mas é apenas uma confiança exacerbada, pois pode ocorrer de o cargo não vir para mim. Porém, tolos são aqueles que não confiam em si mesmos.

5- Se um aluno se machuca, o que um monitor faria?
Procuraria ver se há algo que eu possa fazer no momento, um meio para diminuir a dor ou apenas sanar o ferimento, como usar o feitiço conjurador de atadura, Férula. Ou se no caso fosse apenas alguns cortes suaves, usaria Episkey, contudo, caso não desse jeito, carregaria o aluno à enfermaria, ou se fosse uma situação extrema, chamaria a(o) enfermeira(o) para o local, onde a(o) mesma(o) poderia resolver.

6- Faça uma historia onde você é um monitor.Tenha liberdade para ser criativo(a).
Entreabri os lábios, meu suspiro saiu em forma de uma fumaça esbranquiçada que se dissipou no ar. Como eu odiava o frio, principalmente nesta época natalina, onde ficavam poucos alunos em Hogwarts, e esses poucos, eram sempre os que davam mais dor de cabeça. Começando por aquele garoto, um tal de Noah Jenswitt, era o pior de todos. Vivia por aí, andando pra cima e pra baixo com sua roupa cara, o nariz empinado e seu jeito petulante. Nunca entendi como aquela pessoa havia se tornado um Grifino, não condizia com ele, tampouco com Amanda Heynts, uma garota de longos cabelos negros e grandes olhos marrons, vivia colada com a turma de Noah, e juntos, eram a minha dor de cabeça.

E foi com total falta de tato, que corri por diversos corredores, chegando ali, justamente nas masmorras. Como eu sempre pensei; eles deveriam ser sonserinos.

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Mensagem por Admin Seg Mar 09, 2015 5:10 am

Dados do Jogador

Nome: Roberta Alves.
Idade: 14 years.
Entra no RPG com que frequência? Possuo duas contas, entrona minha de aluna todo dia, nesta irei entrar moderadamente. Mas, caso seja necessário, estarei presente diariamente.
Qual a sua casa de coração?
Lufa-lufa.


Questionario

1- Qual(s) matéria(s) e ano(s) que prentende lecionar? Defesa contra as artes das trevas. DCAT, apesar de estar interessada em TCM.
2- Tem experiência como professor(a)? Se sim, diga onde foi e com qual matéria.
Lecionei TCM no MW, Poções no org e Transfiguração no 9 3/4.
3- Qual a sua maior qualidade?
Talvez, a perseverança. Dificilmente desisto de algo, indo até o fim quando se é possível, independente do que é necessário, posso me arriscar, mas irei conquistar o meu objetivo. Não desisto.
4- Qual o seu principal defeito?
A confiança excessiva, um defeito que não me orgulho. Sempre acho que estou apta para fazer algo, que posso ir lá e conseguir tudo o que quero, mesmo que isto esteja muito longe de acontecer. Por exemplo agora, sonho em ser uma Monitora e sei que vou ganhar, mas é apenas uma confiança exacerbada, pois pode ocorrer de o cargo não vir para mim. Porém, tolos são aqueles que não confiam em si mesmos.
5- O que acha de tem que ser feito para termos mais aprovações em Hogwarts?
Irei citar algo relacionado a matéria que quero projetar para os alunos. Como possuo minha conta que é componente estudantil, vejo que é algo muito chato e repetitivo ser um único post do professor em aula, ou as vezes, um post no final do tópico e fim. Onde fica a interação aluno e professor?
É muito parca a vontade de postar nas aulas, as vezes nula, já que é obrigatório seguir a rigor o que o mestrando postou no início do tópico, apesar de ter aquela liberdade aqui e ali, mas é quase como um roteiro, sem grandes emoções. Acho e pretendo, se for possível, aplicar a interação em mais post's nas minhas aulas.
http://hogwartshabbosilver.wix.com/dcat

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Mensagem por Admin Sex Abr 03, 2015 4:23 am

Oriunda de Lafayette, Lousiana. Nasceu com 2,5k, braços fortes e pernas rechonchudas. Ao menos eram o que a Irmã Sophia ditava quando afagava os cabelos longos e alourados da menina, contando como uma coisinha pequena, -e agora mirrada-, havia parado defronte a uma porta do maior orfanato da cidade. Era um lugar pitoresco, repleto de crianças e velhas senhoras perambulando para cima e para baixos, todos muito bem arrumados, com sorrisos resplandescentes nos rostos ao se depararem com o Padre Gabriel. Era tudo tão banal, que parecia saído de uma tela pintada a óleo, demonstrando o quão falso e hipócrita pode ser o coração de uma igreja.

Mais uma vez, Jynx se encontrava ajoelhada com uma estátua de um santo pairando sobre si. Os joelhos doíam, cada pedaço de milho parecendo forçar espaço através da pele fina e se alojar na carne, criando sulcos sangrentos quando os fizesse. Estava ali, talvez pela milésima vez no único mês, por ter se desnorteado durante as aulas de religião, distinguindo-se das demais crianças ao demonstrar todo o marasmo que sentia por estar ali. A freira, uma mulher de aspecto boçal, com incontáveis rugas a lhe formar o rosto, puxou a garota pelo braço com força, arrastando-a porta a fora. Todos sabiam que sob os dedos da Irmã, ficariam vergões rubros de onde outrora estava o aperto.

Remexeu-se sobre os milhos, permitindo que a derme sensível fosse refrescada por poucos segundos antes de ouvir um muxoxo enraivecido de outra freira que cuidava da ala dos castigos. Já lhe era uma velha amiga, mas o que poderia fazer contra a tirania instalada por todo o orfanato? Não havia muitas escolhas sensatas, de fato.

Estava aprisionada desde que se entendia por gente. Sua mãe, uma prostituta ou sabe-se lá o quê, abandonou a criança sobre a calçada, pouco se importando de bater contra a porta. Após horas, definhando contra o sol que sempre se abatia sobre a cidade pesqueira, os gritos finos e ruidosos da menina foram ouvidos. A velha irmã Sophia estava ali, desde então, protegendo-a de todas as enrascadas possíveis. O que fazia Valchard se livrar de uma em cada dez. Suspirou, pensando em sua deprimente vivência de 10 anos.

Abandonada, rejeitada pelas outras crianças, julgada pelas lecionadas. Era tudo uma merda.

Cocei a nuca, tossindo um pouco quando, enfim, foi liberada do castigo. Notando a quantidade de arranhões finos e espaços na carne que se afundaram, mas logo retornariam ao lugar. Com o joelho dormente diante da dor, galgou para o quarto comunitário, jogando-se contra a última cama. A mais afastada de todas.

Sempre foi dotada por uma língua ferina, o que lhe conferia confusões a esmo. Deixada de lado pelas outras meninas, encontrou nos livros o que mais ninguém conseguia lhe passar, assim como os momentos em que via televisão escondida com a Irmã Sophia, que resguardava o eletrônico em seu quarto particular, escondido por baixo de três ou quatro camadas de pano, fazendo com que todos pensassem ser uma máquina de costurar, no mínimo. Apesar das notas exemplares, saía-se terrivelmente mal em matérias da mesma estirpe de Religião e Sociologia. Como as odiava.

Com o tempo, aprendeu a se sobressair em silêncio. Deixando a glória para os tolos que se achavam espertos, aderindo rapidamente o costume de se esconder pelas passagens secretas que o Orfanato pertencia, escapulindo por cá e acolá. Foi quando em uma de suas expedições, parou no Porão, onde encontrou não um, mas centenas de adagas, espadas e objetos que nem mesmo sabia para o que servia, em conjunto de chicotes. Rodopiou pelo local, descobrindo após, que eram espólios que a Igreja Católica foi conseguindo durante os anos, e como Louisiana já havia sido um forte para o Catolicismo, nada mais justo ficar guardando tudo ali. A garota, por contrário do que o esperado, logo se apaixonou por cada arma contida. Imaginando histórias de conflitos itinerantes, envolvendo princesas, monstros, dragões e freiras em formato de bruxas.

Passava horas ali, pajeando cada objeto, quando seu aniversário de 11 anos chegou, e com ele a convocação de ir para Westerly, Rhode Island. Servir a Deus pelo resto da vida, confinada eternamente. Não podia ser, não era um destino que ela queria seguir, pretendia abandonar tudo aquilo aos dezoito anos, contudo, as freiras achavam que Jynx era uma criança instável, e indo para um local onde as rédeas era ainda mais apertadas, seria perfeito para dominar a menina por completo.

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Mensagem por Admin Dom Abr 12, 2015 6:21 am

Apoiou os braços contra o batente da janela, o nariz quase tocando o vidro a medida que entreabria os lábios e permitia que o hálito quente se condensasse no ar, formando uma nuvem esbranquiçada que ao chocar com a vidraça, adotou um longo borrão. Afastou-se, observando o que havia feito, erguendo o dedo indicador, perpassando sobre a mancha. Primeiro formou um polvo, e então um cachorro, e por fim algo parecido com um tornado. Um sorriso furtivo dominou os lábios finos e róseos, uma chuva torrencial continuava a cair do lado de fora, extinguindo qualquer força de vontade que a garota poderia ter em sair.

Sofria de TDAH desde que se entendia por gente, e ficar aprisionada dentro de casa, olhando para as paredes -já que nem mesmo o wifi funcionava-, não era uma real opção. Caminhou até o quarto, notando a televisão ligada no último volume e uma mulher de aparência ressequida sentada sobre uma poltrona com uma aparência tão ruim quanto. Não havia muito para se fazer, há dois anos a filha mais velha foi encontrada desnuda, com escoriações ao longo do corpo e, os cabelos removidos através do escalpo. Estava morta, fodidamente morta. Nunca acharam um culpado, mas ninguém procurou verdadeiramente. Era de uma cidade pequena de Louisiana, no lado mais afastado de Lafayette, onde apenas os pobres pescadores viviam, amargurados pelo derramamento de óleo que acabou com o emprego da maior parte da população. Estella, como era chamada, era a luz dos olhos da mãe, a menina com melhores notas e um sorriso estonteando. Mesmo não querendo, Alexis vivia as sombras da irmã, almejando chegar ao auge junto a ela, como a perfeita encarnação de a escrava e a sinhazinha.

Trincou o maxilar ao trespassar a porta, batendo-a após entrar. As dobradiças rangeram, o som ecoando por todo o local. Fazia séculos que elas não viam uma graxa. A cama, posta do lado direito, estava abarrotada de colchas velhas feitas de retalho, um presente da vizinha, chamada Matilde, que por ter perdido os netos na guerra do Iraque vivia aos cantos, a velha nem mesmo pode passar tempo suficiente com eles, parecia que todos ali perderam alguém querido de alguma forma. O sentimento de angustia assolou o coração da morena, que por momentos incontáveis se viu refém do próprio medo. Franziu o cenho, tentando ao máximo estancar as lágrimas quando forçou o fecho da janela e jogou o corpo pela abertura. O baque alto se fez ouvir, de acordo com os all star que se chocaram contra o chão enlameado, dispersando uma quantidade exagerada de terra.

As passadas pesadas iam em direção a qualquer lugar que a garota nem mesma sabia dizer. Estava exaurida, cansada por todos os momentos em que se doou sem nem mesmo pensar em si própria, tomando as rédeas de situações que não lhe cabiam. O sumiço de seu pai, a morte da irmã, a depressão que veio ocorrendo com a mãe, nada era culpa da adolescente, era apenas a merda do destino querendo foder com todos que mereciam uma vida feliz. O choro verteu junto da chuva. Sempre fazia do mesmo modo, em um momento de rompante, corria para longe e chorava, prendendo-se na expectativa de um futuro melhor, que parecia longe o suficiente para ser uma esperança findável. Cerrou o punho, as unhas alongadas se enterraram com a derme fina, criando sulcos onde filetes de sangue pingavam em direção ao chão.

Corria, como se estivesse em um filme, aqueles com nomes clichês que envolviam felicidade. E só foi parar ao estar defronte aquilo que lhe parecia a pseudo-floresta, que estava mais para bosque. Era uma zona ladeada por frondosas árvores e poucos lagos aqui e acolá, nada que lhe fosse muito útil, mas o silêncio foi algo indescritível. Nem mesmo os pássaros cantavam, como se respeitassem o momento. Zanzou, maculando a relva com seu torpor, os dedos ávidos encostando em cada local, até que encontrou uma enorme pedra, que lhe parecia estranhamente familiar. A rocha era arredondada, com musgo silvestre a crescer em sua base. Fincou as mãos em seu topo, impulsionando o corpo para cima ao apoiar o pé sobre outra pedra diminuta. Sentou-se com certo esforço, conseguindo ver por onde havia vindo. A sensação de estar a milhares de quilômetros de casa, mesmo não sendo verdade, lhe era abrasadora. Foi dobrando o torso, até se deitar por completo. O local molhado fazendo a friagem entrar pelas roupas quentes até os ossos, não ligou. Parecia estar em casa quando o som de um riacho mais ao leste se fez ouvir, deveria estar enchendo.


♔♔


O céu começava a adotar uma coloração rubra, tendo leves relances de um tom arroxeado a medida que a noite tomava conta. A lua, minguante, parecia acanhada em despojar o sol, que mesmo assim, se retirou. Alexis continuava ali, parada, os braços sob a cabeça formando um triangulo, os olhos semicerrados à mercê dos pensamentos. No dia seguinte teria de ir à escola, mas o amanhã era um outro dia, não se preocupou, mesmo quando escutou o som oriundo do rastejar de cobras. Sabia que ali viviam poucas espécies, a maior parte não venenosas, usavam apenas de sua força para dominar animais pequenos, e de qualquer modo, duvidava muito que soubessem escalar uma pedra lisa, e caso soubessem, bastava pular para o lado contrário. Se remexeu, saindo da posição em que ficou durante horas, permitindo o corpo ficar de lado, com a cabeça apoiada no ante-braço. E foi quando viu.

Os olhos se arregalaram, sentiu a garganta se contrair em um grito mudo que se formava. Tapou a boca com a palma destra, como se obtivesse outra pessoa ao lado. Um único filete de suor escorreu pela nuca, traçando todo o caminho do pescoço até morrer sobre a rocha. Puta que pariu, o que eram aquelas coisas? Pensou, comprimindo os lábios e franzindo a tez.

Mais a frente, talvez uns 40 metros, uma mulher pairava. Era mais alta do que qualquer outra que já havia visto, e com certeza diferente. A partir de onde deveria ser o ventre, uma cauda gigantesca se fazia ver, ela se erguia com aquilo. Um maldito rabo de cobra. Mesmo sua pele comum era de um tom esverdeado, o nariz aquilino, e enquanto falava, parecia sibilar ao pôr a língua bifurcada para fora. Todas as proporções daquilo pareciam maior do que alguém normal. Engoliu em seco, tentando visualizar se por acaso, havia uma rota de fuga confiável. Não conseguia imaginar se elas podiam ouvir de longe, tampouco se eram realmente perigosas, mas a longa lança que seguravam em mãos, não deixava muito a esconder. As duas sibilavam entre si, o barulho fazendo com que Rose se sentisse ainda mais temerosa.

"Precisssssamos achá-la. Não podemosss voltar sem a sssemideusa". Falava a primeira, que detinha longos cabelos enegrecidos até a cintura? Qual o nome dado para o local que eram o começo de um rabo? Meneou a cabeça, afastando os pensamentos dispersos. Fechou os olhos, se fosse para morrer, iria em paz. A respiração antes meramente descompassada, foi se tornando tranquila, leviana. E em pouco tempo, ressonava profundamente, entregue aos braços Morfeu.


♔♔


Uma forte dor de cabeça acometia a ruiva, que apalpava a testa com os dedos, encontrando um formato oval na região, que ao apertar latejou como o inferno. Tinha dormi sobre a pedra, e nada melhor do que cair dela para acordar. Olhou para o alto, notando que os raios solares já lhe alcançavam, do modo que a iluminação natural estava forte, deveria estar terrivelmente tarde, ou seja, perdeu a aula. E logo no dia de entregar trabalho do professor mais chato que existe na face da terra, Finstock.

Ergueu-se, apoiando a mão sobre os joelhos ao girar nos calcanhares e trilhar o caminho em retorno para casa, percebendo a movimentação pouco rotineira que estava pelas ruas. E pela primeira vez na vida, sentiu-se curiosa por saber algo que atraia a população em massa, até mesmo mães com crianças de colo andavam através da garoa para saber o que estava ocorrendo. Segui a turba, sendo empurrada por pescadores grandes que queriam tomar a dianteira, mais a frente, sirenes de carros da policial tocavam, a luz piscando a esmo. Meu coração falhou uma batida quando me aproximei. O cheiro do mar atingindo a todos, em conjunto da angustia.

Minha visão se prendeu a algo em meio as pedras, pouco abaixo de onde estávamos, a água atingia o corpo. Exatamente como há dois anos, mas não em uma vala, agora abandonado perto do mar. Era uma menina de cabelos curtos e repicados, negra e de baixa estatura. Não deveria ter mais de 14 anos, ao ver o quase nulo desenvolvimento de seus seios.

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Mensagem por Admin Seg Abr 27, 2015 12:31 am

O cervo estava na mira. Bastava apenas puxar o gatilho.
O suor escorria em filetes pelas costas delgadas da garota, que semicerrava os olhos tentando enxergar melhor do que já conseguia. A temporada de casa havia chego a pouco, e logo iria embora. Demorou semanas até que conseguisse o passe-livre da mãe para acompanhar o progenitor em meio a caçada, a irmã mais velha torceu o nariz, mas mesmo assim Lilith continuou em seus intentos, junto de seu pai e irmãos. Até mesmo o mais novo, que não passava de cinco anos se encontrava em meio a floresta, todos em um silêncio fúnebre.

Um grupo de cervos, talvez com cinco ou mais pairavam a frente. O veado macho estava sobre uma colina, alguns metros de distância. Longe o suficiente para que o disparo seco atingisse uma fêmea que ainda cuidava do filhote indo chegando a vida adulta, sem que o alfa atrapalhasse. Suspirou, a respiração saindo lentamente pelos lábios entreabertos. O disparo saiu como um estampido, seco, forte e mortal. A criatura caiu sobre a relva, e os demais correram desenfreados, tendo o líder se embrenhando na floresta em busca do bando. No final, só restou o animal morto.

Ed, o pai da caçadora, parabenizou a garota com alguns tapinhas nas costas, enquanto os irmãos mais velhos fizeram questão de bagunçar os fios de cabelo que já eram bagunçados por si só. Lilith suspirou, pegando o mais novo no colo, ao se aproximar do cervo, notou que o tiro pegou na direção do estomago, e se não abrissem o animal logo, a carne apodreceria rapidamente. Eddard se ajoelhou, abrindo o cervo com cuidado, primeiro a pele, e depois uma camada de gordura. Não podia ir mais fundo, ou romperia outro órgão e aí sim, apodreceria tudo. Mas o homem já era experimente, e explicou com exatidão para seus filhos. O momento seria mágico, se não fosse um arrepio que acometeu a morena.

Não era aquela sensação boa de quando escutamos algo que queríamos ouvir, ou recebemos um beijo. Era algo ruim, que remetia a sensação de estar sendo observada, e não por olhos bons. Espiou por sobre o ombro, movimentando a cabeça para todos os ângulos possíveis, não detectou nada, e o que achou ter visto, possivelmente era uma pegadinha de sua própria mente. Dois olhos grandes e vermelhos, atrás de algo parecido com uma moita. Wolfthorn cerrou o punho, não viu apenas um, mas ao menos três, mas logo desapareceram, como se nunca houvessem estado ali. A garota simplesmente deixou de lado, retornando a atenção para a família.

(...)

Engoliu o pedaço de carne mal passado, a parte interna da coxa do animal. O resto era curtido a um metro acima da fogueira, onde só a fumaça quente alcançava. Levaríamos grandes pedaços para casa, assim como uma boa história de como matei meu primeiro cervo. A temporada já se esvaia, e logo teriam que ir embora, mas Ed decidiu ir embora mais cedo, já que haviam conseguido três cervos, todos com seus órgãos devidamente retirados, e o que sobrou, guardados. Até mesmo os ossos, já que o tutano é tão bom quanto.

E por mais que a adolescente não quisesse ir, tinha em mente que o namorado lhe esperava, assim como os afazeres da escola - mesmo estando de férias, o professor de química inundou todas as turmas com deveres -, e é claro, a perturbação constante de Sarah e sua mãe, Caterina. Suspirou, apoiando os braços contra a porta da caminhonete, que dava uns trancos fortes sempre que passava sobre buracos, Edward nunca desacelerava o carro. Chegou a um ponto, que o irmão mais velho bateu a cabeça no teto do carro, choramingando dolorosamente. Lilith não se segurou, rindo abertamente com a carranca de Rupert fez, sendo seguida pelos outros; Johnny com 16 anos, Brick e Rick, os gêmeos de 8 verões. Mamãe nunca possuiu muita imaginação para nomes.

Durante todo o caminho, aqueles olhos não abandonaram a mente da garota, que por mais que tentasse, sentia-se presa ao que eles tentavam transmitir. E de tanto pensar no que poderia ser, Wolfthorn mal percebeu quando chegou em casa. Uma moradia mediana, de paredes amareladas, grama no jardim, uma porção de flores na entrada. Nada não atípico dos E.U.A, a não ser a quantidade de quartos, instrumentos para arcos-e-flecha e os gnomos que povoavam em excesso cada canto do lugar.

O pai parou o carro, permitindo que todos visualizassem as três pessoas paradas que abriam o portão da garagem. Robie sorriu, enquanto Sarah e Caterina acenavam. Tinha dias e dias que Robert sumia, apenas ia embora, e ficava seis ou mais meses fora. Onde a menina apenas conversava com o namorado através de telefonemas. Tudo era sempre muito estranho quando se tratava de Watsgrint. Abriu a porta da caminhonete, que estalou ao ser empurrada com força pelos gêmeos, estavam ansiosos para conta à mamãe todos os seus feitos, que somavam não terem feito nada, mas deixe-os sonhar. Lilith estralou os ombros, assim como a coluna e as mãos, a viagem demorou o suficiente para que estivesse dolorida de tanto ficar sentada.

Os irmãos entraram correndo dentro de casa, e ficou apenas o casal. Robert envolveu seus braços pelo corpo da morena, beijando a testa. Cotrad sorriu, segurando os ombros do namorado, ficando nas pontas dos pés, e quase não alcançando, tendo que fazer o rapaz se abaixar para selar os lábios. Ambos riram, era realmente ruim ser tão baixinha.

- Senti saudades. - Ditou, a voz saindo mais rouca que o normal. Wolfthorn meneou a cabeça, se afastando do mais velho. Uma mulher de longos cabelos ruivos e pele sedosa, apareceu na porta, gritando para que entrassem. Ao trespassarem a porta, o cheiro de comida saída do forno atingiu as narinas de todos. O almoço foi daqueles, onde todos se empanturraram até dizerem chega, como toda hora da refeição o era. Dona Catarina sempre teve mão cheia para cozinhar.

(...)

A noite chegou rapidamente, e com ela, a chuva. Estava tão densa que mal se podia avistar nada mais além de um palmo. O casal estava deitado sobre a cama, conversavam sobre qualquer coisa, envoltos do sentimento bom que transmitiam. Robert sempre mudando de assunto quando a garota queria saber sobre os motivos que ficava longe, a desconfiança chegava aos limites, galgando pouco a pouco a impaciência. A morena se remexeu na cama, passando horas em meios aos falatório.
A escuridão era total do lado de fora, sendo interrompida por corajosos vagalumes que vagueavam sem rumo. A casa ficava quase dentro da reserva, rodeada pelo vale da Carolina do Sul, composta por grandes montanhas e desfiladeiros.

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Mensagem por Admin Qui maio 21, 2015 2:32 am

Corriam por entre as árvores, em um ziguezague frenético onde tentavam não se chocar contra os arbustos e caules. Eevee ia mais a frente, quase chocando-se contra o pokémon adversário. Mas como sempre, estava contando tudo do modo errado. As memórias são tão frescas mesmo tendo se passado tantos anos.

Naquele verão ainda era uma jovem formosa, de pele lisa e suave, com tantos sonhos quanto uma garotinha poderia ter. Hoje, já sou uma velha, a derme que outrora era bela agora é repleta de manchas, salpicada por queimaduras de sol. Os longos cabelos louros trocados pela cor branca e agora quebradiços, mas as memórias continuam intactas. Parece que sou outra pessoa, e não a mesma de verões passados, irei contar ao mundo minhas lembranças e tudo o que passei, e graças aos céus, em cada encrenca conseguia um novo meio de conseguir ir adiante, só os deuses sabiam como.

Em meus anos dourados haviam heróis, tantos quanto vilões. E, ah, criaturas fabulosas, que hoje ficam apenas nas histórias. Irei contar como o mundo virou mundo, e como as pessoas acreditavam com afinco que tudo seria melhor. Tudo merece um início, meio e fim.


(...)


Sempre ouviu que precisava bater as asas e voar para longe, onde apenas o céu seria o limite. Mamãe mandava não não desperdiçar a vida, dizia; "Abra as asas, minha pequena borboleta, não deixe que o que eles dizem te mandar acordada a noite."
E como a boa filha que Moreall era, não dava ouvidos. Mantinha a cabeça em pé e se portava como superior, sem uma real importância, onde os pés não tocavam o chão, e mesmo assim parecia que sempre seria perseguida pelas pessoas, era quase como uma má sorte. Primeiro pegar a Eevee tinha sido quase um sacrilégio, e depois ter que aguentar o pai, que era basicamente o chefe da cidade onde moravam, conhecido como prefeito. Era um homem grande, de quase dois metros de altura e largura. A barriga proeminente ao extremo parecia quase uma montanha de proporções estrondosas, assim como a barba que fazia imitação de uma floresta negra, mesmo o pai sendo derradeiramente ruivo. A voz que mais parecia um trovão podia ser ouvida na cidade ao lado, não de modo literal, mas quase.

O progenitor conseguira fazer um escândalo histórico quando por intermeio de seu avô, um velho enrugado que dava uma de adivinho vez ou outra, dizendo ler o futuro e entender o passado, que normalmente estava completamente errado, mas em um passado distante foi um grande prefeito e zelou pela cidade. Mas como já dito, foi apenas pelo homem velho e enrugado que Candy conseguiu sair de Sinnoh, indo o mais longe possível. A mãe, Valhalarama, era uma mulher extremamente ocupada, que saía em missões durante 11 meses por ano praticamente, ficando ao lado da família durante as comemorações importantes, o que fazia a loura entrar em uma pseudo-depressão. Contudo, ao ir embora jurou que retornaria para ver a todos. Com um pesar no coração, pegou a menor e mais arisca das Eevees em uma confusão que não é o devido momento para ser contado.


(...)

Era um dia frio de primavera no Arquipélago de Kalos, Candyce Moreall estava infeliz em pé sobre uma grande rocha, trajando nada além de um calção de banho, biquíni infantil, adaga e um capacete. Estava incondicionalmente irritada pelo fato de ter que nadar por toda a costa graças uma competição idiota no qual foi inscrita.

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Mensagem por Admin Qui Jun 04, 2015 1:01 am

Dançava como se não houvesse amanhã, sacolejando o corpanzil delgado a medida que a linha do raciocínio ia se perdendo e o etanol sendo impelido para a correte sanguínea. Os lábios entreabertos já perderam a coloração rubra do batom, e agora, adotavam o tom arroxeado pelos beijo forte que recebia.

Era como ter a boca esmagada, quando o brutamonte a ergueu do ar em um aperto forte pela cintura, sem dúvida deixaria belas marcas no dia seguinte. Mas ali, naquele exato momento, apenas enroscou as pernas no dorso do jogador, porque aquilo era um jogo e de todas as pessoas, ela era uma ótima jogadora.

Em uma infindável careta de desgosto, Jynx capturou o chiclete de menta que outrora brincou sobre a língua do moreno, passando a mascar o doce quando foi empurrada para trás tendo que se desmaranhar. Algo parecido com uma mulher ensandecida pulava sobre o rapaz, gritando sobre qualquer coisa que a Líder de Torcida não ficou para escutar ou compreender. Uma leve pontada que vinha da nuca parecia que a qualquer momento iria fazê-la desmaiar, mas aguentou firme.

Roubando a primeira bebida que viu pela frente, segurando a garrafa com dedos finos mas de longas unhas peroladas. Sorriu de escárnio para o menino que a segurava antes, realmente, um menino. Dando uma longa golada no que parecia ser puro álcool misturado com refrigerante, sentindo tudo entorpecer quando jogou a cabeça para trás, deixando a bebida mais derramar do que enfiar na boca. A blusa branca colou no corpo, denunciando o sutiã absurdamente rosa.

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Mensagem por Admin Qui Jun 11, 2015 11:30 pm




12JynxValchard

NOME /////////////Jynx Lofrev Valchard

DOB /////////////11.11.2138

DISTRITO /////////////Distrito 3

EMPREGO /////////////Caçadora

HABILIDADES /////////////Tecnologia, Furtividade, Movimentos Rápidos, Armadilhas e Arco/Besta

MEDOS /////////////
Nunca temeu a escuridão, mas sim o que pode estar escondida nela.

FACECLAIM /////////////
Chlöe Grace Moretz


FRASE OU MÚSICA QUE DESCREVA SEU PERSONAGEM AQUI.

PERSONALIDADE


Lofrev é surpreendentemente explosiva, exaltando-se tão facilmente como qualquer outra garota. Ao esgotamento de sua tão desejada paciência, mostra as presas como ninguém, tornando-se auto-ditada o suficiente para utilizar todos os meios como arma para atingir os seus objetivos, onde sua persistência toma conta, a transformando em um ser dotado de extremo orgulho, futilidade e egoismo, massacrando os outros com o desenvolvido vocabulário, assim como a inteligência superior devido aos anos de estudo.

Na maioria das vezes é definida como uma boa garota. Consolidada em uma personalidade extremamente forte, esconde sua verdadeira face - a ruim. Ostenta na maior parte do tempo a personificação mais-que-perfeita de uma menina competitiva e confiante, que não mede esforços para conseguir o que quer. Resoluta em seus intentos, dificilmente muda seu posicionamento ou aceita seus erros, assumindo-se como uma pessoa de costumes irritantes por intermédio disso.
Leva suas amizades muito a sério e defende aqueles que a cercam sempre que pode. Mas, apesar de todos os seus pontos falhos e de um egoísmo nato que lhe aderna, Jynx é também uma ótima e dedicada amiga quando conquistada, e está sempre apta a auxiliar aqueles que ama, seja do modo que for.

Garota que tenta seguir as normas, mas é sempre pega metida em confusão, tendo sido agredida duas ou três vezes por pacificadores. Perfeccionista e superficialmente delicada, consegue atrair as pessoas com uma facilidade notável, até mesmo aqueles que não quer ao lado. A essência de sua vida é baseada em laços de amizade, quando sozinha, é simplesmente uma pessoa vazia e sem vida, você nunca irá ver Lofrev abandonada pelos cantos, e sim caçando confusão com o queixo erguido, mantendo as características tóxicas de sempre, mas lembre-se é apenas uma casca irrisória.

Apesar de sua expressão solene e seu jeito resignado, a jovem luta com afinco para esconder a garota instável e facilmente influenciável que se mantém dentro de si.
Valchard não se prende a garotos, mantendo-se livre e disponível para os amigos na maior parte do tempo, inclinando-se aos impulsos de sua personalidade. Como tal, é dada as armadilhas, em prol de se manter sã e salva, resignada a se manter sempre longe dos embates. Apesar de seus traços notavelmente marcantes, esconde um fragilizado coração, limitando-o. Aprendeu de forma precoce que muitas vezes é melhor usar uma máscara do que colocar a face a tapa.

HISTÓRIA


Riu amargamente, levando a garrafa aos lábios e dando grandes e longas goladas. O liquido vicioso desceu pela garganta lentamente, queimando tudo pelo caminho até o estômago. Entorpecendo qualquer medo que ela pudesse sentir.



FICHA MÉDICA


TDAH - Transtorno de déficit de atenção com hiperatividade.
Sinestesia - Memória e cheiros.
Memória Eidética




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Mensagem por Admin Sex Jun 12, 2015 9:53 pm

Videl Galagher
Videl Galagher Montvidez
Demon Vide
17 anos aparentemente
ocupado
Telecinese.
Heterossexual
Cara Delevingne
HISTÓRIA:

Herdeira de Svartalfheim, Videl é a rainha do mundo sombrio de Asgard. A garota que aparenta estar entre os 16 ou 17 anos na aparência humana, resgarda ódio do planeta terra. O por quê ainda era um motivo desconhecido. Manipuladora, controladora, destemida e incapaz de perdoar, a garota prometia acabar com a raça humana, tendo foco nos novos heróis que interrompiam seus ataques. Pensando por bastante tempo, Videl chegara a conclusão de que sozinha, não conseguiria derrotar ninguém. Então, uniu-se silenciosamente a Hunter Pierce, onde juntos prometem acabar com o planeta. Para Videl, isto é um plano e tanto, já que não precisa da Terra para nada. Já para Hunter, é uma idiotice. O que de fato, não se passa pela cabeça conturbada do homem. Videl poderia muito bem detalhar tal coisa para ele, porém, sua maldade ia além dos limites imagináveis, e saber que no fim dos planos teria a vitória sozinha, era o melhor de seus prêmios.


"His best weapon is his word."

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Mensagem por Admin Sex Jun 12, 2015 9:54 pm



the plot



the plot the plot the plot put whatever subtitle you want here




2036; New York.

Livre de todo o caos e guerras, o mundo estava destinado a estar nas mãos da glória. Os heróis, haviam obtido tempo para ocuparem outras atividades em suas vidas, além da prática de salvar a humanidade. E como todo ser vivo tem suas necessidades íntimas, os primogênitos da magnificência começaram a dar os ares de suas graças. Primeiro, Evelyn, filha de Steve Rogers e Shanon Carter, mas, por meio da barriga de Natasha Romanoff. Logo depois, James Stark, a partir de Tony e Pepper. Um ano depois, Evelyn ganharia um irmão, Harry, que havia vindo da mesma forma que ela. Em uma outra localidade, Jean Grey e Scott Summers imaginavam uma gravidez para incrementar a vida que estavam tomando. Pensavam que não teria tanto tempo a mais, e não poderiam deixar a mansão Xavier em descuido. Anos depois, Amëlie nasceu saudável e de uma beleza incrível. Em seguida, o único filho de Kitty Pryde, que havia superado a morte de Colossus, com a ajuda de Kurt Wagner, mais conhecido como Noturno. Elijah tinha recebido este nome, pois o casal o achava bonito e de certa forma, diferenciado dos demais. E aos poucos, novos heróis foram aparecendo, e claro, os vilões também.

Já crescidos e responsáveis - o que não era o caso completo de Amëlie -, os heróis e vilões estavam em guerra de novo. Com a liderança de Evelyn, Harry e James tentavam fazer o melhor para deixarem cidades ao seu alcance no melhor estado possível, mas, eram apenas três. Em alguns casos, sofriam ataques múltiplos, com o dobro de quantidade de oponentes, em mais de um lugar. Não dariam conta sozinhos. Nestes casos, solicitavam os Xmen a estarem presentes para ajuda-los a combater o mal, e ainda sim, não tinham total controle. Por este motivo, Evelyn - depois de muito pensar - resolveu repassar o que tinha em mente: Fundar um projeto onde ajudariam pessoas como eles - dotados de poderes - a tornarem-se super heróis, afinal, não segurariam a maldade sendo apenas três. O projeto fora discutido, e a ideia consolidada. Após quatro meses de início, muitas pessoas já estavam inscritas como iniciantes, e designados a vários setores. Teriam aulas semanais, que contariam como treinos. Após finalizarem um processo de três aulas divididas em duas partes cada, os beginners seriam formados como novos vingadores, e embarcariam em missões. No Instituto Xavier, seguia-se o mesmo. Amëlie e Elijah dividiam-se com duas aulas cada, e as dividiam em duas partes cada, projetando a formação de novos Xmen.

Mas, nem tudo eram flores. Hunter Pierce, filho do falecido diretor da Hydra, finalmente estava com projetos de destruição. Convocando Asgardianos e Mercenários, aplicava golpes milionários aos bancos, destruía bases do governo, e promovia atentados terroristas à locais de nomes consagrados, como a Casa Branca, Empire States, Lotus Cassino, em busca de derrubar a maior quantidade de heróis que conseguia. Era uma guerra por poder e controle, restaria a você, escolher um dos lados e esperar que ele seja o certo, para quem sabe... Sobreviver.  




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Mensagem por Admin Sex Jun 12, 2015 10:24 pm


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Mensagem por Admin Qua Jul 01, 2015 9:11 pm

A chuva retumbava do lado de fora, obrigando a bruxos e trouxas entrarem em suas casa ou procurarem qualquer fonte de abrigo contra os pingos enlouquecidos que caíam do céu, como um maldito presságio para aquela noite que ditaria o futuro de todos. Ao longe, ultrapassando as montanhas, um embate era traçado de modo voraz. O primeiro corpo caiu quando um lampejo de coloração prateada o atingiu, abrindo um talho sangrento contra o peito do alvo, destroçado os órgão que se transformaram em uma massa avermelhada no chão.

Corella, que estava ao lado de Zoe, engoliu em seco. Os cabelos esbranquiçados salpicados de sangue, Watsgrint não parecia tão melhor, tendo parte da calça rasgada a vista de qualquer pessoa, onde um ferimento parcial pairava. Havia sofrido de Cutare, mas por pouco conseguiu englobar um contra-feitiço. Estavam quase exauridas, chegando ao limite de suas forças. Ambas ainda eram praticamente adolescente, amigas desde a infância, mas ainda sim jovens demais para presenciarem tudo aquilo que ocorria.

Era a guerra, alguém ditou poucas horas antes quando aparataram, encontrando um clareira aberta para quem quisesse ver. Mas enquanto estavam ali, a terceira componente do que chamavam de Golden Trio estava na cidade mais próxima, carregava consigo duas criaturinhas miúdas que lhe forçavam as ancas para poder conhecer a vida. Os gritos eram tão altos que não sabiam o que fazer, a mulher perdia sangue em profusão, e se não fizessem algo, em breve morreria por hemorragia e os bebês se tornariam apenas fetos.

Dakota era amparada por dois trouxas que se diziam médicos, mas havia muito mais ali do que apenas o parto prematuro dos gêmeos. Haviam amores roubados, paixões cruzadas e perdidas com o tempo. No campo de batalha, Corella ergueu sua varinha, tracejando um risco no ar quando enviou um Iélus, o lampejo saindo em tons amarelados. Um comensal foi lançado para o ar, e foi o suficiente para que percebesse o buraco que se encontrava no abdómen do homem, era pequeno, talvez uma faca. Tinha temor a machucar seres vivos, mas era necessário. Gritou um feitiço, Defodio, a laceração foi aumentando, obstruindo os órgãos, inibindo a vida.

Ela suspirou tão amargamente quanto seria capaz, porém, não havia tempo para descanso, e atrás de si outra comensal a atacou, sendo amparado por Zoe, que riscou um caminho no ar com a varinha, confeccionando um Protego, e por fim, um Cutare. Não era algo desejoso de se ver, mas era melhor do que morrer lentamente. Uma das facas seguiu a trajetória para a cabeça do homem, perfurando o crânio, a massa cefálica e por fim o cérebro, saindo do outro ângulo embebida de sangue. Foi como um estouro, irrompendo toda a carne que poderia.

No céu, criaturas estranhas e deformadas voavam mesmo com a chuva. Eram abutres, Corella se lembrou. Criaturas caniceiras que apenas esperavam para se aproveitar da morte dos outros, e aquela noite, haveriam muitas mortes.

Zoe, de todo o trio era a mais feliz em seus enlaces. Desde a época da escola amou uma única pessoa: Jack. Seu amado estava no centro do embate, duelando com um dos bruxos mais fortes para salvar sua família e proteger os amigos. Mas mal sabiam que todas as três carregavam em seus ventres a provas de seus amores roubados ou não. Hepburn carregava uma linda garotinha que no futuro herdaria as cores que seu cabelo outrora possuiu, Watsgrint levava gêmeos tão diferentes que mal poderiam se dizer que nasceram no mesmo dia e hora, já Dakota, estava levava o motivo de sua ruína e mal presságio, mas uma fortuna sem precedentes.

Ao longe, o parto acontecia, primeiro saiu um garotinho, mirrado, de aspecto estranho e uma face amarrotada, os cabelos marrons claros e os olhos não deixavam a desejar de quem era filho. Achou que seria apenas aquele, um lindo menino, mas não. A vida nunca lhe foi fácil, primeiro o pai alcoólatra e a mãe submissa, a irmã mais nova que sumiu aos oito anos e nunca mais foi vista, nem mesmo o dia de seu desaparecimento. Uma menina que nasceu com tantos cabelos na cabeça que mal parecia recém-nascida, veio ao mundo chorando ao seu máximo, esperneava no total contrário de seu irmão. Dakota sofreu de Atonia uterina, tendo seu útero a não retornar ao normal, confeccionando o contínuo da hemorragia.

Os médicos tentavam de tudo para ajudá-la, temendo que a perdessem. Não possuíam o tipo de sangue que a mulher precisava, então estava fora de cogitação bolsas sanguíneas. Corella e Zoe ao norte pouco sabiam do que ocorria com sua amiga, estavam tão inertes do mundo a fora, que a de cabelos brancos permitiu-se distrair por poucos segundos, dirigindo-se a um dos aliados feridos. Foi uma péssima escolha.

Watsgrint foi pega. E do modo mais traiçoeiro possível.

Um lampejo escarlate ricocheteou no ar, imergindo na carne de Zoe, que caiu no chão de joelho. Retorcia o corpo de modo não natural, estralando os ossos a cada remexer. Os olhos estavam arregalados, com a pupila dilatada, os fotorreceptores não eram capazes de demarcar tudo. A dor era escruciante, e enquanto uma comensal gritava o comando "Crucio", Zoe se retorcia. Sentia a sensação de ter cada parte de seu corpo em chamas, jogada no inferno.

E foi nessa hora que Corella foi em busca do Zoe, após tentar ao máximo reter o ferimento que um dos aliados possuía, usando de meios bruxos e trouxas para ajudá-lo, mas uma medibruxa havia chego no lugar, trajando todo o seu conhecimento pomposo para com machucados. E o que viu foi algo que nunca sairia de sua mente, Zoe se contorcia, as veias em profusão destacando-se na derme branca.

Não pensou, apenas agiu. Em uma ação equivocada, efetuou um giro anti-horário, conjurando pedras medianas, mas pontudas em todos seus ângulos. O feitiço elementar foi contra a bruxa, atingindo-a pelas costas. A mulher caiu, livrando Zoe do efeito angustiante do Crucio. Hepburn correu em direção a Watsgrint, amparando-a com os braços.

Não poderiam continuar ali, a ruiva estava ferida demais para perseverar.

Aparatou para onde estaria Dakota, mas não foi capaz de imaginar o que aconteceria devido a uma sequência de péssimas ideias. Samantha, a bruxa que fazia Zoe contorcer de dor a seguiu, tracejando com o trio ao perceber que a tinham levado para o curral, e ela era uma ótima raposa. A comensal aparatou juntamente com Corella, seguindo seu caminho ao tocar por impulso a mulher. O quarto onde estavam era de um hospital público de Londres, paredes brancas, chão branco, cama branco, vida branca.

Dakota estava cansada demais para fazer qualquer coisa, abstê-se em apenas resfolegar em seu leito. Os bebês sugando-lhe cada seio.

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Mensagem por Admin Sex Jul 03, 2015 2:34 pm




Everytime I close my eyes It's like a dark paradise No one compares to you I'm scared that you won't be waiting on the other side All my friends ask me why I stay strong Tell 'em when you find true love it lives on Ah, that's why I stay here
All Rights Reserved for Flawless


TESTE, TESTE, TESTE TEEESTINHOOOOOOOOOOOOOO AUEOHAEU



Suspirou, o ar saindo condensado por entre os lábios. Os dedos estavam rígidos entorno do arco, uma flecha preparada na cordilha. Encostando a cabeça na parte superior da flecha, a garota semicerrou os olhos castanhos com tons esverdeados, tão costumeiros do Distrito 3. Um cervo que aparentava ter quase 70kg estava mais a frente, pastava na relva úmida de orvalho. As vezes erguia a cabeça, mas nada gritante para que a adolescente resolvesse ir embora, era uma parte da floresta que estava quase intocada. Os animais não sabiam como era ser caçado, não ali, quando quase fazia barreira com o Distrito 4, havia andado durante horas, acordando ainda de madrugada para estar ali.

Mas sua família precisava de comida e era sua missão, seu pai que outrora foi um caçador e tanto foi morto por fuzilamento diante de todas as outras pessoas do Distrito, todos se reuniram na praça central para observar a cena, uma família se debulhando em lágrimas enquanto o pai era brutalmente assassinado por pacificadores. Sempre foi um homem direito, e não era culpa dele por ter sido pego durante as vendas recorrente as caças adquiridas na floresta, a culpa era da maldita Capital que obrigava-o a fazer isso, e pelos céus, Eddard conhecia muito bem quem comprava o quê, nunca atravessava a cerca por nada.

O sapateiro sempre diminuía os preços das botas para a família de cinco filhos e gostava bastante de amoras recém-colhidas, a professora da escola se animava ao ver os gansos abatidos e sempre fazia ensopados deliciosos que as vezes nos dava um pouco, o dono da doceria adorava uns pequenos pássaros com nomes esquisitos - rolinhas, pombos ou qualquer coisa do tipo, nunca soube como chamá-los. Eram gordinhos, mas com pouca carne, bicos pequenos e sempre caiam nas armadilhas. O médico que morava perto da Aldeia do Vitoriosos comprava todos os tipos de raízes e plantas que fossem capazes de se misturar na confecção de remédios caseiros, assim como um dos próprios vitoriosos que ganhou há quase trinta anos atrás que amava umas pequenas frutinhas que se pareciam com amoras, porém, Eddard as chamava de framboesa, o vitorioso sempre dava uma grana por elas, o ruim que eram difíceis de se conseguir e apareciam apenas uma vez por ano. Mas tudo tem seu findo, um pacificador novo, enviado diretamente da Capital de mais outros cinco viram o pai de família junto do irmão mais velho de Jynx com um enorme cisne morto, o animal migrava uma única vez por ano entre os Distritos e era sempre uma ótima refeição, o progenitor foi morto por fuzilamento, enquanto o mais novo recebeu 50 chicotadas. Não podiam pagar pelo médico, então só lhes restavam a "curandeira", agora estava ali, atrás de algo para que pudessem pagar a mulher.

Não havia mais ninguém para fazer algo pela família Valchard, os mais novos mal sabiam caçar passarinhos e enquanto a mãe e a irmã ficavam em casa, costurando, lavando e passando para fora, isso quando não serviam de salão de beleza para os bem afortunados do Distrito. Contudo, aquele cervo era pesado de mais para uma garota que pesava no máximo 50kg aguentar, era subnutrida, como quase todos que moravam na pior parte, próximo das fábricas. Passou a vida inteira seguindo os passos do pai e sabia bem que não seria capaz de passar com a caça na cara dos pacificadores sem ser morta do mesmo jeito, permitiu que um ruído saísse por sua garganta, quase como um muxoxo alto o suficiente para que o cervo fugisse, embrenhando-se entre as arvores densas.

O Distrito 3 sempre foi conhecido por rodear Panem e ultimamente isso estava afetando mais ainda os negócios com as novas levas de pacificadores, então, quando Lofrev andou sobre a grama, dando passadas leves e calma, os pés com botas macias de couro de cão selvagem quase não faziam barulho, tomando cuidado para não pisar em galhos secos ou amontados de folhas, o inverno estava chegando e com ele a dificuldade para andar devido a dor nas juntas, quase nunca nevava por aqui, era mais raro nos outros Distritos, tipo o 12 e 13 dificilmente mostrados na TV da Capital mas sempre nevando durante a turnê dos vitoriosos. O arco pairava quase rente ao sol a medida que galgava em retorno a seu lar, entretanto, ao estar cerca de 5 quilômetros perto da cerca fortificada por arame farpado em seu topo e eletricidade ativa durante o dia inteiro, mas o pai da garota nunca foi burro. Trilhava o caminho seguido geralmente por animais pequenos como coelhos e tipos de mamíferos parecidos, tinha a proteção de árvores de porte médio e alguns arbustos que cultivavam frutas amarelinhas e de sabor agridoce

O rosto afunilado devido a fome e os olhos terrivelmente sagazes se voltaram para o topo de uma árvore mediana que nos bons tempos dava para colher pequenas maçãs esverdeadas, estava com o corpo parcialmente escondido pelo tronco de uma árvore, ouvindo o som proeminente de três animais idênticos pairavam sobre ela, enfiando suas garras curvas e afiadas em rachaduras na madeira, possivelmente já feitas outrora por ele. Deviam estar atrás de larvas procriadas nessa época, não esta fácil para ninguém. A palma da mão coçou, era um alimento em potencial e se matasse os três quem sabe poderia ficar com um para sua família. Ergueu o arco, a flecha aplumada na ponta com penas de um tipo galinha foi aparada pela cordilha, os dedos finos e delicados retesaram a corda e então liberou, a flecha seguiu seu trajeto em um voo rápido, lento e fatal.

O primeiro guaxinim deveria cair no chão se não fosse por sua garra que se prendera terrivelmente fundo na árvore, porém, eles nunca foram animais de temer humanos e foi como tal que um virou a cabeça na direção de Jynx e começou com algo que lhe parecia terrivelmente perto de um rosnado, o segundo desceu da árvore, os pelos do torso eriçados e a boca entreaberta na tentativa de mostrar os dentes. A garota deu de ombros e ergueu o braço levemente, de modo lento até conseguir pegar uma das flechas e a posicionar na direção do guaxinim sobre a terra, o animal emitiu um som antes de tentar escapar, mas ao se virar a flecha voou e lhe atingiu a direção que deveria residir seus órgãos.

"Porra." Praguejou, pensando em abrir a carcaça logo ali, mas se o fizesse poderia atrair bandos de animais piores do que aquele e com certeza não curtiria algo do tipo. Não estava mais com seu pai e irmãos para lhe proteger, e foi desse modo melancólico que ela se aproximou da árvore tentando encontrar o terceiro guaxinim que tentando ser furtivo escalou a árvore, estando cerca de dois metros e meio. A garota poderia subir lá, não era tão difícil tampouco alto, mas temia moderadamente esses animais tão traiçoeiros. Aderiu mais uma flecha, dando dois passos para trás, fechando um dos olhos para tentar ter uma visão melhorada. Disparou, a flecha passou rente ao corpo do animal mas não o atingiu. "Que merda."

Mordiscou o lábio inferior, estava tudo bem, já tinha dois e teria o terceiro logo, logo. Deu mais um passo para trás, medindo na própria mente o espaço necessário para a flecha seguir seu rumo e ao menos se afundar na carne do animal, e mordendo os lábios a garota pegou a quarta flecha do dia, estralando o pescoço ao erguer a cabeça, perpassar os dedos pela cordilha do arco, segurar com força e atirar a flecha que girou no ar em um angulo de 180° para cima de encontro a um dos olhos do guaxinim que caiu no chão. De onde a flecha havia atingindo sepulcrava uma líquido viscoso e cinzento em comparação com o sangue avermelhado, massa cefálica.

Havia sido uma boa caçada, afinal, e quando ela terminou de soltar o primeiro animal da árvore e colocar os três dentro do saco decidiu que estava na hora de ir para casa, com certeza ficaria com um para sua família, afinal, eram bem gordinhos. A caminhada não foi tão pesarosa quanto o esperado, apesar do peso contido na bolsa de caça, e ao chegar a cerca a garota teve todo o cuidado para passar por um pequeno buraco de no máximo 40cm, não precisava se espremer realmente, era magra o suficiente para denotar os ossos da costela, mas precaução nunca é pouco, como dizia Eddard.

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Mensagem por Admin Sáb Set 26, 2015 7:06 pm

Mimetismo arco-íris. Ao se mimetizar o usuário passa a ter seu corpanzil banhado por cores cintilantes, como o arco-íris, tendo até as vestes transluzindo as novas colorações. Como as cores, o personagem é capaz de ser intangível, podendo se tornar translúcido em meio as coisas, perpassando objetos ou aderindo uma alta velocidade quase como se obtivesse dons de super-velocidade, igualando-se a velocidade da luz.

Fotocinese. Capacidade de controlar a luz ao redor. Com isto é possível criar hologramas e ilusões óticas, formular feixes de luz com intensidade de raios laser. Manipular a iluminação ou permitir que um ambiente escureça mesmo estando ao ar livre não é um empecilho grande para o portador, podendo derivar de acordo com a adaptabilidade do meio. É capaz de confeccionar campos de força criado a partir da luminescência natural, envolvendo objetos ou pessoas com isto, manipulando a luz à bel prazer, permitindo que objetos fiquem basicamente invisíveis para quem o ver de acordo com a iluminação enviada pelo portador, como um jogo de visão.

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Mensagem por Admin Seg Jun 26, 2017 10:23 pm


FRASE CURTA
UMA LINHA CURTA DE VERSO VAI AQUI


POST VAI AQUI



LOCAL » COM QUEM POSTOU » ROUPA USADA » made by secret from tpo




Gerard

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Mensagem por Admin Seg Jun 26, 2017 10:24 pm

Titulo

Texto pequeno aqui, não recomendo nada mais que três linhas ou quatro, fica um pouco estranho passando disto ou ficando muito pequeno.

Lembrando as regras:

✘ Por favor, não retire os créditos.
✘ Não proibirei ninguém usar este template como base (não poderei controlar mesmo), porém há diferença e usar de auxilio e plagiar.
✘ As cores são #870B0F (Fundo, exceto o do texto) e #FFFFF (Maioria das palavras e títulos que estão na cor branca).
✘ Acho que fica melhor na skin clara, mas nas escuras ainda é possível se usar.
✘ Por favor poste onde vai usar, não precisa colocar nome de quem vai usar ou link (mesmo que agradeceria se colocasse), apenas onde.

✘ Apague isto até o "[center]" e poste ^^
I Hate Freaks, I Hate All


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Mensagem por Admin Seg Jun 26, 2017 10:47 pm

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Mensagem por Admin Seg Jun 26, 2017 10:48 pm

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